quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sistema Digestório

JUSTIFICATIVA:

O compromisso com a aprendizagem dos alunos pelo uso do tempo e do espaço físico faz do trabalho cotidiano de ensinar um permanente voto de confiança na capacidade de todos para aprender. Quando conseguimos estimular a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade envolvemos o aluno em sua aprendizagem e em seu trabalho. Na busca pela aprendizagem do sistema digestório, utilizando-se da arte de modelar, foi possível observar que aprender a fazer é realmente uma condição fundamental para que o educando consiga transferir os conhecimentos adquiridos a contextos novos, e desta forma tornar a aprendizagem significativa. Ao observar o desempenho e interesse dos alunos ao montar o sistema digestório verificou-se a necessidade de ampliar a técnica para todos os sistemas e desta forma criar condições para que o educando descubra e troque conhecimentos.



OBJETIVO:


Estimular o espírito de cooperação e de organização na divisão de tarefas do grupo.
Favorecer um aprendizado ativo levando a construir seus conceitos e suas novas atitudes.
Levar o educando a adquirir alguns conteúdos científicos fundamentais compatíveis a turma.
Desenvolver a capacidade de observar.
Utilizar um vocabulário científico adequado à situação estudada.
Transferir após o trabalho suas conclusões e experiências para o cotidiano.

DESENVOLVIMENTO:

-Texto mostrando a importância dos alimentos em nosso organismo;
- Recortar ou desenhar gravuras de alimentos que indique os grupos de alimentos.
- Texto sobre os órgãos do sistema digestório;
- Texto sobre o tempo e percurso do alimento;
- À partir da utilização de massa de modelar coloridas foi possível moldar as formas anatômicas que compõem o sistema digestório humano.
- Utilizou-se de uma superfície firme com o objetivo de sustentação do sistema digestório que aos poucos adquiria forma sobre o mesmo.

Turmas Envolvidas: 8ºanos A e B
Disciplina: Ciências
Professor: Jackson Machado


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Entrevista

7º Ano
Trabalho realizado Pela Profª Vera Lucia

O objetivo do trabalho foi vivenciar na prática o gênero textual
*entrevista* trabalhado ao longo das aulas através de leitura de textos e produção textual dos alunos entrevistando-se entre si na sala, sob a supervisão da professora afim de partir para uma entrevista final.
Na produção final D. Rose e D. Tania foram convidadas a falar da trajetória de sua vida profissional, por serem pessoas que têm uma história dentro de nossa Escola e também na comunidade, por viverem nela desde pequenas.

A seguir os alunos produziram perguntas, que foram selecionadas pela professora e planejada a entrevista.

No dia marcado D. Rose e D. Tania , gentilmente, compareceram aos 7ºs Ano A e B respectivamente e concederam a entrevista propriamente dita - um sucesso!
Durante a mesma todos anotaram as informações dadas por elas e, na aula
seguinte cada aluno escreveu a entrevista adequando a linguagem oral da
entrevistada para a linguagem escrita, a fim de ser publicada. Foi combinado que a melhor produção de cada ano seria publicado no Blog da Escola e todos aceitaram com entusiasmo.

Após pré-seleção de três produções pela professora, todos, em comum acordo, elegeram os das colegas Larissa e Geovana para a publicação.



*ROSEMARI MARTIM *


Dona Rosemari trabalha há 16 anos em nossa Escola, já foi secretária,
professora e orientadora educacional e hoje está afastada do cargo por
motivos de saúde.
Nasceu em Mafra e logo pequena veio para Joinville, onde mora até hoje.
Ela veio até o 7º ano A, e contou-nos um pouco sobre sua vida
profissional, sobre como era o Boa Vista de antigamente e suas experiências
na área educacional.
Confira agora a entrevista concebida pela Dona Rosemari ao nosso blog:
BLOG:Como a senhora começou sua vida profissional? Fale um pouco sobre
isso.
ROSEMARI:Comecei a trabalhar muito cedo, antes de completar 14 anos. Meu
primeiro emprego foi em uma malharia. Depois passei a ser
professora de 1ª a 4ª série, durante sete anos.
BLOG:D. Rose, sua profissão é professora. Com que idade descobriu
sua vocação para ensinar?
ROSEMARI:Desejei esta profissão, pois havia somente uma professora de 1ª
a 4ª série na escola onde eu estudava e adorava muito ela. Ainda mais porque
eu adorava estudar, lia muito, tudo o que eu via pela frente, quando iria
ter prova eram 5 ou 6 páginas para estudar, com isso virei professora.
BLOG:Se não fosse professora, o que a senhora seria?
ROSEMARI:Antes de ser professora, como já falei, trabalhei em
malharia.Para meus pais estudar até a 4ª série estaria bom, mas eu gostava
muito de estudar, por isso quando estava na 5ª série e passei para a 6ª,
minha mãe me tirou da escola para trabalhar.Com 15 anos voltei a estudar.À
noite estudava e de dia trabalhava. Fiz curso de datilografia para ser
secretária.Voltei a trabalhar e logo me casei.Acho que seria secretária se
não fosse professora.

BLOG:
A senhora acha que a escola atual é melhor do que a de antigamente?
Por quê?
ROSEMARI:Para um aluno que sabe o que quer, nenhuma escola é ruim. Hoje
os alunos não têm mais respeito pelos professores, então quem mudou não foi
a escola e sim os alunos e seus pais.A escola melhorou em recursos
materiais. Antigamente não havia livros para usarmos como tem hoje, nem
conhecíamos computadores.

BLOG:
Como e quando a senhora começou a trabalhar em nossa Escola?
ROSEMARI:No início de 1994 comecei a trabalhar nesta escola como
secretária de dia e à noite, como professora de adultos.

BLOG:
D. Rose, qual foi para a senhora o dia mais marcante aqui na
Escola?
ROSEMARI:Não houve um dia marcante que vou lembrar para vida toda. Mas
uma situação engraçada foi quando eu dava aulas à noite para adultos, era a
única turma na escola, e um garoto ficava gritando em frente à escola. Fui
pedir para ele parar e então ele mostrou a 'bunda' para mim e logo foi
embora.
BLOG:D. Rose, como era o Boa Vista de sua infância e adolescência?
ROSEMARI:Não tinham tantas casas como hoje.No lugar desta Escola era um
morro, havia muitas bicicletas. Ônibus só um de manhã e um à tarde.A compra
do mês era trazida de carroça até minha casa.

BLOG:
A senhora pode nos falar da evolução da indústria, comércio e
escolas de nosso bairro?
ROSEMARI:Não existiam lojas, apenas 3 empresas.O único mercado que
existia era a Coopertupy, que somente era aberto para os funcionários da
Tupy.Escolas, só a Técnica Tupy e a Escola Primária Tupy.Fazíamos as
próprias roupas, e uniformes.Ganhávamos sapatos uma vez por ano.
O meu sonho era ganhar uma "conga" que hoje é parecido com o tênis "All Star".
Não existiam mochilas,nem sacolas de plástico.Eu usava sacolas de pano,feitos
pela minha mãe, mas antes da minha mãe fazer essas sacolas para mim, levava
os materiais da escola,dentro de um saco de arroz e escrevíamos com caneta
tinteiro.

Larissa Jordana Siduoski

11/05/2010





D. TÂNIA MARA BORCHAS VIGNOLA


Tânia Mara Borchas Vignola, mais conhecida como D. Tânia, é secretária dedicada a essa Escola, ama o que faz. É casada e tem um filho de vinte e seis anos. Nasceu e mora no Boa Vista há pouco mais de cinqüenta anos.
D. Tânia é um exemplo de pessoa, já quis fazer de tudo em sua vida. Adora animais e sempre foi uma aluna destaque na escola em que estudou. Um exemplo a ser seguido pelos alunos do Castello Branco.
D. Tânia aceitou o convite de conversar com a revista O entrevistado é você!, Confira:

O entrevistado é você! - Há quantos anos a senhora trabalha na escola Castello Branco? Esse sempre foi seu sonho?
D. Tânia – Bom, eu comecei a trabalhar no Castello Branco em 1991, saí por um tempo em 1996. Voltei em 2003, não conseguiria ficar mais tempo sem vir para cá.

O entrevistado é você! – O que a senhora fazia antes de ser professora? Como foi mudar de profissão?
D. Tânia – Minha primeira profissão foi técnica de enfermagem, no Hospital São José. Eu nunca pensei em mudar. Se eu mudasse, não seria para fazer pedagogia, achava muito irritante crianças pequenas. Um dia, meu marido me inscreveu no vestibular para pedagogia, passei em 10º lugar e me animei.

O entrevistado é você!
– Como foi seu primeiro dia na Escola? Naquela época os alunos tinham mais respeito do que hoje em dia?
D. Tânia – Bem, na verdade eu acho que eles tinham mais medo dos professores do que respeito. E o meu primeiro dia na Escola foi meio apavorante, mas eu não sei se era para mim ou para os alunos, até que a diretora veio me ajudar naquela turminha na época.

O entrevistado é você!
– Houve muitas mudanças no Castello Branco desde quando a senhora entrou até hoje?
D. Tânia – Sim, sim, houve muitas mudanças. Antigamente a Escola só funcionava de 1ª à 4ª série, agora, é do 1º ao 9º ano. A Escola em si mudou muito muito na sua estrutura. As salas ficaram maiores e mais volumosas. Enfim, houve muitas mudanças.

O entrevistado é você! – Já pensou um dia mudar de profissão?
D. Tânia – Não. Para que eu iria mudar a profissão que eu aprendi a amar tanto? Trocar meus alunos por outra coisa? Não, não, nunca pensei em mudar!. O meu desejo é me aposentar na Educação.

O entrevistado é você! – Antes de se tornar adulta, qual era a profissão que sonhava seguir? Realizou?
D. Tânia – Quando pequena, eu queria ser de tudo, cantora, veterinária, mas não queria ser professora. E aqui estou eu, uma professora no Castello Branco.

O entrevista é você! - Qual foi o dia mais marcante aqui no Castello Branco para a senhora?
D. Tânia – É difícil responder essa pergunta, se eu não me engano foi no dia em que eu retornei, maio de 2003. Foi um dia bem marcante na minha vida profissional.
O entrevistado é você! – Como era o Boa Vista da sua infância? Mudou muito de lá para cá?
D. Tânia – Muito é até pouco. O Boa Vista era só mangue. Quando chovia a rua ficava toda enlameada, eram valas abertas enormes ao longo das ruas. Falar em vala aberta, vou contar uma história. Quando eu era pequena, estava andando de bicicleta, caí dentro de uma vala. E como a rua Albano Schmidt não era muito movimentada, só de vez em quando passava alguém, eu fiquei dentro da vala por um bom tempo, até passar alguém para me ajudar. Mas a minha vida era muito feliz. No Boa Vista havia apenas um mercado e muito mato. Havia pouquíssimos carros. O mais comum eram carroça e bicicleta e, certamente andar a pé.

Geovanna Aparecida Broilo
07.05.2010


quinta-feira, 20 de maio de 2010

A mulher trabalhadora

Texto de Opinião
8º Ano B
Trabalho realizado Pela Profª Vera Lucia

Tema:
A mulher trabalhadora

Objetivos:

Trabalhar as tipologias textuais narrativa e dissertativa
argumentativa num mesmo gênero textual.

Texto de opinião:


Desenvolver o senso crítico do aluno através de fatos atuais como o
trabalho da mulher fora de casa